O PENTECOSTE A FERRAMENTA DE DEUS.
E perfeitamente natural, encontramos nos noticiários, a afirmação de que determinada força militar estar se armando, prevendo alguns tipos de missões especiais, isso e sempre possível, quando ameaças, são detectadas contra uma nação. E o que provoca imediatamente uma serie de preparações e treinamentos ao seu grupo de defesa.
Então, país inteiro, passa a se capacitar e dar treinamento aos seus defensores, para um possível enfretamento no campo de batalha. E claro, que isso requer preparação e muito investimento, bem como treinamento especial, valendo também salientar a convocação de seus comandantes, todos bem cientes das dificuldades das possíveis dificuldades, que terão que enfrentar.
Não e diferente no mundo espiritual, onde, para conquistar espaço espiritual, se faz necessário está sempre apto, para enfrentar as grandiosas e infinitas batalhas proporcionadas pela vida, no dia a dia no cotidiano do cristão. Isso e o que encontramos olhando para dentro da palavra de Deus.
Jesus, dando o exemplo de liderança implacável, na qualidade de um grande líder, inicia sua escolha com uma chamada individual e simples, para que fosse ele entendido nos mínimos detalhes, quanto ao chamado do grande grupo de homens guerreiros da fé que ele precisava.
Então o Mestre os chama, treinam, capacita envia, e supervisiona esse grupo de homens, servos, obedientes e acima de tudo crentes praticantes da Palavra do mestre Jesus. Estas são as qualidades especiais, para quem mais tarde receberiam o maior revestimento de poder da historia do cristianismo, com responsabilidades de liderar, o movimento da historia.
Movimento este, que se tornou um marco para todos os servos de Deus, que desejam atender o chamado para realizar uma obra atuante e forte aqui na terra. O que se preparava no futuro deles, era algo praticamente imaginável para aqueles homens que passaram a servir ao Senhor, sem pedir nada em troca.
Normalmente, o maior desejo daquele grupo de homens, era servir, e ter a companhia do Senhor todo o tempo. Jesus tinha no seu programa de revestimento de poder, a demonstração de grandes milagres. Como por exemplo, cura de deficientes visuais, um paralitico trazido em uma cama por alguns amigos, e outros etc...
Isto, ainda seria pouco, comparado ao que estava para acontecer. Pela frente estava à ressurreição de lazaro, evento que mexeu com o raciocínio e equilibro de toda a aldeia de Betânia, e dos moradores das aldeias vizinha a ela. No programa de Jesus, estava também à ressurreição de Talita, a cura de um homem que há 38 anos, precisava de uma cura, pois das margens de um tanque, fazia sua morada há dias e meses, esperando ali uma cura.
Jesus chegou, e interditou esse tempo, levando aquele homem, a experimentar o seu poder curador e maravilhoso. Enquanto isso, os seus discípulos alunos, recebiam a lição do dia, diretamente do melhor professor da historia do universo, e como e maravilhoso os ensinamentos do nosso mestre amado.
Jesus guardou acontecimentos especiais, para sua despedida, o Senhor Jesus sabia, que sua partida não seria nada fácil para sua igreja, que tinha nele o alento, acolhimento, consolo, conforto e paz. E, com certeza, não seria fácil deixá-los, sem essa presença especial e admirável, com cada palavra, os alimentavam como se não houvesse a próxima, como sendo sempre a única reunião do dia.
Era realmente, difícil não sentir já de imediato, a grande ausência que se aproxima como seria entendida essa partida? Como eles suportariam a ausência do Mestre Amado, amigo e Salvador? Bom como então os preparativos para o maior revestimento de poder já visto em todos os tempos.
Então, aproxima-se o dia mais triste para a vida dos seus alunos, e conseqüentemente da igreja, e do mundo. A morte do Messias. Ora, era uma coisa que mal dava para entender, um assunto difícil de digerir, era até motivos para discórdia, mesmo contando com as profecias, que já há tempos, anunciavam o sacrifício vicário de Jesus no calvário.
Mesmo assim, não era nada bom tratar desse tema, a ponto do irmão Pedro deixar num momento de relapso, sair algumas palavras indesejáveis, quanto à partida do Mestre. E, não vigiando, o adversário o faz pensar algumas bobagens, que mais tarde lhes causou transtornos desagradáveis, para ele, e para os amigos obviamente.
O que fazer agora que o mestre estava de partida? Mesmo tendo em mãos as promessas de um retorno, isso era mesmo muito difícil compreender, porque ele, não demoraria um pouco mais? Já que há tanto tempo era esperado, porque cessar a alegria que inundava a cada dia mais os corações dos mais fracos e desprotegidos?
Porque dar um final ao que estava dando certo, mesmo com as perseguições em pleno vigor, em franco desenvolvimento? Porque tirar a alegria das crianças, dos velhos, dos adolescentes, dos perseguidos pela sociedade, e pelo sistema falho vivido na época, com leis severas e frias, sem a menor intenção de restaurar, mas, só de punir os faltosos?
Bom, mas as realidades dos fatos são outros, acabou-se o tempo, os alunos estavam agora prontos para a colação de grau, a formatura estava às portas e com certeza alguém precisaria assumir a grande tarefa de evangelizar o mundo. Era á hora “H”, o dia “D” O mestre seria preso na presença dos seus amigos e alunos, e traído por um deles, e isso, aconteceria no meio do jardim, mas visitado da cidade.
Estaria este grupo de homens preparados para os próximos acontecimentos, ou não? Como seria vista a morte de Jesus? O que as pessoas iriam dizer a respeito, nas gerações vindouras? O que a garotada comentaria na porta da escola ou no pátio, no decorrer do intervalo? Bem, realmente eles nem imaginavam que curso, teria a historia a partir daquele dia.
Para os soldados, era um dia de muita adrenalina, para os transeuntes que costumava passar pela rua central de Jerusalém, seria um dia tumulto, para os Governantes seria um risco a mais, que eles provavelmente correria naquele dia, com a multidão em completo descontrole, e que alguns deles jamais gostaria de correr.
Já os paralíticos e outras pessoas que dele precisava, seria uma perca irreparável. Para os amigos era um golpe fatal na maior de todas as amizades e comunhão já existente na historia. Isso seria jogar um balde de água fria, na esperança, na alegria e na grande parceria que tinha se formado ao logo de três anos de caminhada e evangelização das aldeias, das pequenas cidades, logradouros em fim.
Neste final de semana fatídico, tudo estava por um fio, era o final de semana que eles jamais esqueceriam. Iria sim, ficar marcado como uma grande tatuagem na alma de uma multidão de pessoas, inclusive aqueles que dividiam com Jesus, as mais dolorosas jornadas na missão de evangelizar, e coordenar os grandes sinais que seguiam acontecendo por onde o mestre passava.
A imagem do salvador do mundo, arrastando uma pesada cruz, sendo criticado, empurrado, chicoteado e de certa forma surrado em publico, era a imagem que ninguém queria ver naquele momento. Em especial, os seus seguidores fieis. Isso doía demais, ver quem os deu a mãos, passando por um verdadeiro massacre em publico, e ainda, debaixo de aplausos de alguns escarnecedores.
La no fundo da alma, existia um toque de esperança se mexendo, movimentando-se. Eles tinham escutado o mestre falar muito em ressurreição, como também tinham presenciado, a ressurreição do irmão Lazaro, e os milagres que aconteceram no decorre do seu ministério. Mas, e Jesus, ressuscitaria mesmo? Sim, quem faria a oração para ele ressuscita-se?
Pedro, estava estranho ultimamente, lazaro que mais foi beneficiado retornando a vida, ninguém nem sabia por onde ele andava ultimamente, Irmã Maria, só chorava e de forma desesperadora, ela gostava muito do mestre, aqueles leprosos estavam com razão, desfrutando da nova vida de saúde.
O certo, e que poucos e quase ninguém, se apresentou ou se averbou com coragem para fazer a oração principal. Resumindo, quase todos fugiram assustados. Mas, isso já era de se espera, afinal, perseguição não tem cor, raça, cara, respeito ou religião, quando vem ataca a todos, sem distinção, basta estar no caminho ou na rota de colisão que será apanhado.
Distante, ouviam-se os gritos de crucifica-o!, Crucifica-o!, A cena não era boa, era para aqueles dias, uma cena de guerra civil, onde só um lado, estava vencendo. Isso e o que parecia, mas apenas parecia e nada mais, porque aquele gesto determinou grande vitorias, e bênçãos para os povos, e tribos de muitas nações.
No final do dia, estava praticamente tudo consumado, conforme as palavras de Jesus. Tinha terminado, não só o sofrimento, mas também o ministério terreno, a missão do filho de Deus, temporariamente aqui na terra. Os seus representantes precisavam assumir essa tarefa, mesmo que para isso, outras vidas fossem ceifadas, mas valeria à pena continuar a idéia, a razão e a missão, jamais poderia ter fim, como realmente não teve e não terá.
Em meio às desilusões e com certeza as palavras de desanimo de alguns, começam acontecer milagres nunca visto. Primeiro, ressuscita a esperança nos corações dos discípulos e da igreja que estava se formando; segundo; o renovo tem inicio outra vez, e para completar a noticia que Jesus tinha ressuscitado dentre os mortos, rumores, mesmo que tímidos já se ouvia em voz baixa pelo corredores da cidade.
Posso entender o turbilhão de perguntas, misturadas ás milhares de duvidas, que se confundiam, com lagrimas, medo, desespero e esperança ao mesmo tempo. Seria possível mesmo o que estão comentando pela cidade? Será que aconteceu? Quem viu primeiro? Chega à grande noticia o “tumulo de Jesus estava vazio”! Era mesmo verdade, estava acontecendo.
E claro, que tumulo o vazio, significa a ausência de um corpo. Mas, quem o levou e se o levaram onde o puseram? Até que começa acontecer e se espalhar a noticia que timidamente se iniciaram, e fora tomando volume e força, e agora, muitos já tinham visto Jesus. Agora mesmo dois discípulos do caminho de Emaús, vieram correndo confirmar “Jesus passou La em casa”.
Imagino as mudanças que tiveram inicio a partir dessas noticias, e como foram significantes para todo o rebanho naquela época. Mas tarde, Jesus aparece a todos, eliminando as duvidas a respeito de sua ressurreição. Tudo estava claro, mas faltava a confirmação de outras promessas que ainda estava por vir, por acontecer.
Diante do evento da ressurreição, qualquer outra promessa que o mestre fizesse isso não seria difícil entender e crê, afinal o maior acontecimento da historia, estava sendo confirmado pelo próprio Jesus de Nazaré, ele, estava li na frente dos amigos, confirmando tudo com suas próprias palavras, isso era fantástico, chegava faltar palavras, para expressar tamanha alegria e comoção.
Então, entre uma frase e outra, um abraço e outro, uma lagrima e um sorriso, agora de pura felicidade, Jesus faz o anuncio que não precisava ser agora, e diz tenho que ir. Mas não os deixarei órfão, O pai enviará outro consolador para está convosco todos os dias. Com uma diferença, ele não terá que partir, estará sempre ai com a igreja. Pensa como eu penso e deseja o que eu e o pai desejamos.
Acredito que alguém impulsionado pela grande alegria da presença de Jesus, deva ter perguntado “vai ser a mesma coisa mestre”? Jesus disse a eles, além de estar convoco vos fará lembrar de tudo o que eu vos disse (aleluia) vem às ultimas recomendações e o acontecimento de atos dos apóstolos.
Jesus se preparava para partir, preparava a chegada do Espírito Santo, e começar o trabalho de cura da alma dos que lhe seguiam. Isso porque, era o momento de maior tristeza para eles, mesmo sabendo que, todo o acontecimento que se seguia, não passava do andamento e realização do grandioso projeto do pai.
Mesmo com essa certeza, não era em nada fácil, vê-lo partir. Com a certeza da volta sim, mas com a pergunta que não queria calar, quando acontecerá estas coisas e qual será o sinal do seu retorno? A cidade as aldeias, os vilarejos por onde ele passou trabalhando, estavam apavorados com a idéia de perdê-lo outra vez. A ressurreição e seu aparecimento após, causou certo equilíbrio nos corações, mas agora tudo estava se repetindo, e com muito mais força do que antes.
Como morto, pelo menos se sabia onde estava o tumulo, mas ele estava vivo, e todos sabiam que sua palavra nunca volta sem efeitos, e jamais vazia, ele iria mesmo e não havia ninguém que pudesse impedir este acontecimento. Para o céu grandioso, para a igreja a concretização de toda a liberdade da fé.
Diante de todas as promessas já recebidas, mais uma vez foi reforçado, quando dois varões vestidos de branco, da parte de Deus, reascender a promessa feita pelo salvador, que agora acena de longe, isso e a despedida temporária do meigo Salvador do Mundo. Restava agora esperar, crendo na sua volta, já predita nas promessas redentora do Messias.
Então, para completar o grande incentivo dos céus a igreja, nada melhor do que na pratica o grande momento inaugural do movimento que mudaria a forma de pensar e agir do mundo. Este movimento milimetricamente e nos mínimos detalhes mais especiais, programado por Jesus. Chega o grande dia de PENTECOSTES. O que e isso e quais os benefícios trazidos ou recebidos por este acontecimento?
Os apóstolos e irmãos, no dia de pentecoste, receberam-no. Mas o que receberam? Que poder exerceram depois daquele acontecimento, o que mudou? Receberam o poderoso batismo no Espírito Santo, vasto incremento da iluminação divina. Esse batismo proporcionou grande diversidade de dons que foram usados para a realização da obra.
E com certeza envolvia evidentemente os vários aspectos: o poder de uma vida santa; o poder de uma vida de desprendimento essas manifestações, seria grande influência sobre aqueles que proclamavam o evangelho; o poder da vida de quem leva a cruz; o poder de grande brandura, que esse batismo os habilitou a evidenciar por toda parte; o poder de dedicação na proclamação do evangelho; o poder de treinar: o poder de uma fé viva e cheia de dedicação; o dom de dialetos (línguas); extensão de poder para operar milagres; o dom da inspiração, ou seja, a manifestação de muitas verdades que antes não distinguiam; o poder do entusiasmo moral para proclamar o evangelho e cumprir as sugestões de Cristo, mesmo pagando um alto preço.
Nas situações em que os discípulos se achavam, esses poderes eram indispensáveis para seu sucesso. Entretanto, nem separadamente nem todos em conjunto constituíam aquele poder do alto que Cristo prometera, e que eles evidentemente receberam. O que manifestamente lhes sobreveio, como meio supremo e de suprema importância para o sucesso, foi o poder para vencer e convencer, junto de Deus e dos homens: o poder de fixar maravilhas do filho de Deus nos corações dos homens.
Eles entenderam que Cristo Ihes assegurara. Ele incumbira a Igreja da missão de converter o mundo à sua Pessoa. Isto foi apenas o meio que jamais poderiam cofimar o fim em vista, a não ser que fossem avigorados e se tornassem competentes pelo poder de Deus. Os missionários, sem dúvida, entendiam isso, e, depondo a si mesmos e a tudo que possuíam sobre o altar.
Receberam, de fato, os dons; mas, principalmente, esse poder de inquietar os homens para a salvação. Ele demonstrou logo em seguida: começaram a dirigir-se à multidão, e com uma simples mensagens quase três mil converteram-se na mesma hora. E o pregador nem precisou imitar ninguém, bastou mostrar o sentimento de Cristo para o povo.
Nota-se que ainda não tinha existido tempo para revelar dons do Espírito, acima mencionados. Não tiveram naquela hora a oportunidade de mostrar uma vida santa, nem algumas das modificações causadas com os dons do Espírito. Não foi o poder da sabedoria e cultura humana, pois disso tinham muito pouco. Não foi o poder da expressão humana, pois disso também não parece ter havido muito.
Tratava-se de Deus falando neles e por meio deles. Foi o poder vindo do alto, sim, Deus neles, causando uma impressão salvadora naqueles a quem se dirigiam. Esse poder de incomodar os homens para a salvação permanecia com eles e sobre eles. Foi, sem dúvida, a promessa principal feita por Cristo e recebida pelos apóstolos e cristãos primitivos.
Em grande ou pequena medida, permanece na Igreja a partir daquela data. Trata-se de um fenômeno misterioso que muitas vezes se manifesta de modo surpreendente. Às vezes uma simples passagem, uma palavra, um sinal, ou mesmo um olhar, transmite esse poder de maneira bem-sucedida e gloriosa. Para glória exclusiva de Deus. É um fato que se pode perceber e observar, mas é um grande mistério. Que, às vezes, um olhar contém em si o poder de Deus.
Pentecostes o que significa? É uma palavra que vem do grego e significa "qüinquagésimo". É o 50° dia depois da Páscoa. É a solenidade da vinda do Espírito Santo. Junto com Natal e Páscoa, forma o tripé mais importante do Ano Litúrgico. Esse detalhe ajuda a compreender por que Pentecostes pertence ao Ciclo da Páscoa.
A cor litúrgica de Pentecostes e seu significado? O vermelho domina essa solenidade, associado ao fogo, símbolo do amor. O Espírito Santo é chamado de "Espírito do amor". E relevante saber como a festa de Pentecostes surgiu? Antes de ser uma festa dos cristãos, Pentecostes foi festa dos judeus, e sua origem se perde nas sombras do passado. Antes de se chamar assim, tinha outros nomes, e era uma festa agrícola. Em Êxodo 23,14-17 é chamada de festa da Colheita.
A festa dos primeiros feixes de trigo colhidos. Em Êxodo 34,22 é chamada de festa das Semanas, a razão do nome "festa das semanas" tem sua explicação dada pelo Levítico (23,15-21): calculavam-se 7 (semanas) a partir do inicio da colheita do trigo. 7 (semanas), portanto = 49 dias.
Com o passar do tempo, ela perdeu sua ligação com a vida dos agricultores, e, recebeu o nome grego de Pentecostes tornando assim festa cívico-religiosa. No tempo de Jesus, celebrada 50 dias apos a Páscoa, ela recordava a dia em que no Monte Sinai, Deus entregou as tábuas da Lei a Moises. Os Atos dos Apóstolos fazem coincidir a vinda do Espírito Santo com a festa judaica de Pentecostes.
Quem foi beneficiado com a descida ou chegada do Espírito Santo no dia de Pentecostes? O episodio de Pentecostes é relatado por Lucas em Atos 2,1-11. Sem muita reflexão, seriamos tentados a responder que apenas os Doze apóstolos é que receberam o Espírito Santo. Mas lendo com atenção o contexto desse acontecimento teremos a agradável surpresa, com os que foram beneficiados no grande da festa.
Na narração de Lucas fica claro, que antes que viesse o Espírito: "Os apóstolos voltaram para Jerusalém, pois estavam no chamado monte das Oliveiras, bem perto de Jerusalém: apenas uma caminhada de sábado. Entraram na cidade e foram para a sala de cima, onde costumavam se abrigar. Pedro e João, Tiago e Andre, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão Zelote e Judas, filho de Tiago.
Todos eles tinham os mesmos sentimentos e interesses, era costureiro vê-los nestas reuniões de oração, junto com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus. Nesse dia “estavam reunidos um grupo de mais ou menos cento e vinte pessoas” Atos 1,12-15ª.
No dia de Pentecostes, o ministério de Jesus, tinha passado por uma nova composição, Matias substituindo o traidor Judas, Lucas afirma que "todos eles estavam reunidos no mesmo lugar" atos. 2.1. Após terem recebido o Espírito Santo, Pedro faz mansão a profecia de Joel, que presumia a efusão do Espírito sobre todas as pessoas: "Nos últimos dias, diz o Senhor, eu derramarei o meu Espírito sobre toda a carne.
Os filhos e filhas de vocês vão profetizar, os jovens terão visões e os anciãos terão sonhos. “E, naqueles dias, derramarei o meu Espírito também sobre meus servos e servas, e eles profetizarão” 2,17-18; veja Joel 3,1-5. Não se pode, portanto, afirmar que somente os Doze apóstolos receberam o Espírito Santo.
Der repente surge em coríntios, um fenômeno que para eles era apenas fenômeno restrito praticamente às comunidades cristãs de Coríntios. Dessa maneira, não atendia em nada as expectativas, relacionadas ao Pentecostes de Atos 2,1-11. Lá em Coríntios, as pessoas oravam a Deus em línguas estranhas,
Sem que alguém compreendesse coisa alguma, acontecimentos que só se entendia como desorganização. Paulo, portanto põe ordem, mandando que orem um por vez, com interprete 1 Coríntios 12-14. O apostolo, não queria que a beleza do momento, o fenômeno espiritual do século, fosse de alguma forma banalizada. Mas que, tivesse sim o valor que merecia e permanecesse causando o efeito que pretendia.
Em Atos as coisas são bem diferentes: "Todos ficaram repletos do Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem. Acontece que em Jerusalém moravam judeus devotos de todas as nações do mundo. Quando ouviram barulho, todos se reuniram e ficaram confusos, pois cada um ouvia, na sua própria língua, os discípulos falarem. Espantados e surpresos, diziam: 'Esses homens que estão falando, não são todos Galiléus? Como é que cada um de nós os ouve em sua própria língua materna?... E cada um de nós em sua própria língua os ouve anunciar as maravilhas de Deus! 2,4-8.11.
Qualquer comentário, que não direcione a milagres, não poderá jamais ser entendido, mesmo que neles existam várias tentativas de esclarecimentos. A igreja, estava recebendo a maior de todas as oportunidades, para influenciar com a verdade o mundo, com a unção todos quantos crerem no poder de Deus.
Lucas compreendeu a cena de Pentecostes sobre o padrão da entrega da Lei a Moises, sobre o exemplo do Pentecostes judaico. Compare Atos 2,1-11 com Êxodo 19,1-20,21, e veja as sobreposições. Em Êxodo, todo o povo reunido ao redor do monte; em Atos, o mundo inteiro aglomerado em Jerusalém. No Êxodo, relâmpagos, trovões, nuvem escura etc., símbolos de aparições e de manifestação de Deus; nos Atos, vento forte, línguas como de fogo, símbolos da manifestação do Espírito de Deus.
Existiam sim, outras festas, também com grades significado aquela época, e não menos importante. Entretanto, as demais festas No antigo calendário israelita são a primeira é a Páscoa, celebrada junto à dos Ázimos ou Asmos a segunda é a Festa das Colheitas ou Semanas que, a partir do domínio Grego, recebeu o nome de Pentecostes a terceira, a festa dos Tabernáculos ou Cabanas as duas primeiras celebrações foram adotadas pelo cristianismo, porém, a terceira foi relegada ao esquecimento. Atualmente permanecem 50 dias após a Páscoa considerada pelos cristãos o dia de Pentecostes.
Neste pequeno e simplório relato, a respeito do pentecoste, tivemos a oportunidade de entender, a grandiosidade deste evento, para os cristãos. Considerando que todo dia, acontece um novo dia de pentecoste. Individual e direcionado a quem deseja receber de Deus a oportunidade e ferramentas para cumprir o grande ide imperativo do Mestre.
Pode ser que, ao termino deste periódico, aconteça o grande dia de pentecoste na tua vida (a chegada do Espírito Santo), para receber fique certo que, não precisa um bom diploma, um bom patrimônio ou falar bem. Basta crê e estar apto a receber os dons de Deus, através do Santo Espírito.
Pr. Antonio Fortunato
Convites: 8841 – 7502