quarta-feira, 6 de julho de 2011

FILIPENSES

LIVRO DE FILIPENSES
AUTOR. Paulo, o apóstolo.
DATA. Incerta. Provavelmente tenha sido escrita em Roma, ano 60-64 d.C.
A Igreja. A igreja filipense era uma igreja ideal em muitos sentidos. Era agradecida e bondosa.
Foi fundada por Paulo em sua segunda viagem missionária, em meio a uma tempestade de perseguições. Os começos da obra se limitavam a umas poucas mulheres que se reuniam perto do rio. Lídia, uma vendedora de púrpura, foi a primeira convertida, mas logo se uniram a ela o carcereiro de Filipos e sua família. Estes, e talvez uns poucos mais, se converteram no núcleo da igreja.

CARACTERÍSTICAS DA CARTA. Esta é uma carta de amor espiritual à igreja, cheia de entranhável carinho e gratidão. Escrita em circunstâncias difíceis enquanto Paulo estava prisioneiro. A carta ressalta a vitória e o gozo. 
Gozo na oração, 1:4; no evangelho, 1:18; na comunhão cristã, 2:1-2; nos sacrifícios pela causa, 2:17-18; no Senhor, 3:1; no cuidado entranhável pela igreja, 4:10.

MENSAGEM CENTRAL. Jesus Cristo.
Cap. 1.
(1) Como a fonte de fruto espiritual, v. 11.
(2) Como o tema da pregação, v. 18.
(3) Como a motivação maior do serviço cristão, vv. 20-21.
Cap.2.
(4) Ao exibir único espírito e exemplo perfeitos, vv. 5-11.
Cap. 3.
(5) O conhecimento de quem é o supremo prêmio pelo qual lutar na vida, vv. 7-14.
(6) A cuja aparência os corpos dos crentes serão semelhantes, vv. 20-21.
Cap.4.
(7) Cujo poder é limitado na vida do crente, v. 13.
(8) Quem é o canal de provisões divinas para cada necessidade, v. 19.

SINOPSE
Cap. 1.
(1) A saudação, vv. 1-7.
(2) Uma declaração pessoal do apóstolo de sua vida interior e de sua atitude perante a igreja.
(a) Seu interesse profundo pelo seu desenvolvimento espiritual, vv. 8-11.
(b) A certeza de que suas cadeias têm sido uma bênção para muitos, vv. 12-19.
(c) Sua esperança e seu desejo de que, qualquer que seja o resultado de seu encarceramento, Cristo seria exaltado pela sua vida ou pela sua morte,v. 20.
(d) Sua compreensão da bênção da morte para o crente. Não obstante, ao sentir que sua obra não estava terminada esperava visitar a igreja filipense uma vez mais, vv. 21-25.
(e) Seu interesse principal é pela fidelidade da igreja em meio à perseguição de que é objeto, vv. 27-30.
Cap. 2.
(3) Exortações acerca da vida e do caráter cristãos.
(a) A unidade, a humildade e o esquecimento de si mesmos, vv. 1-4.
(b) Buscar a mente de Cristo, vv. 5-13.
(c) Cooperar com Deus, ocupando-nos de nossa salvação pessoal, e a viver como seus filhos irrepreensíveis num mundo de maldade, vv. 12-16.
(4) Recomendação do apóstolo e de seus mensageiros, Timóteo e Epafrodito, vv. 19-30.
Cap. 3.
(5) Advertências contra os judaizantes, 1-3.
(6) Narrativa das experiências do apóstolo.
(a) Um judeu privilegiado e fervoroso, que tinha considerado todos os valores da justiça da lei como esterco, a fim de aceitar a justiça pela fé em Cristo, vv. 4-9.
(b) Sua ambição suprema era a de conhecer a Cristo, participar de sua ressurreição, e alcançar o alvo final de um caráter semelhante ao de Cristo, vv. 10-14.
(7) Outras exortações à igreja:
(a) Seguir o exemplo apostólico, vv. 15-17.
(b) Ter cuidado dos inimigos da cruz. vv. 18-19.
(c) Ser cidadãos do céu, e esperar uma grande transformação na vinda do Senhor, vv. 20-21.
Cap. 4.
(d) Manter a firmeza, a unidade, a ajuda, a gentileza; estar livres do afã, orar e elevar a maneira de pensar, vv. 1-8.
(8) Palavras finais de apreço, uma promessa de provisão divina para cada necessidade; as saudações e a bênção, vv. 10-23.

terça-feira, 5 de julho de 2011

ADORADORES!!

Em espírito e em verdade - Jo 4:20- 24


1. Vs.20 – A samaritana refere- se ao Monte Gerizim, onde o povo de Israel oferecia seus sacrifícios.

1.1. Os samaritanos construíram um templo como lugar de adoração rival, por não serem bem- vindos no templo de Jerusalém;
1.2. A adoração a que a mulher se referia era cerimonial, como no velho testamento.

2. Vs.21 – “... a hora vem em que nem neste monte e nem em Jerusalém adorareis Pai.”

2.1. Jesus aqui fala de um lugar bem mais alto que o Monte Gerizim ou Jerusalém. Fala de uma forma de adoração muito mais profunda que a cerimonial;
2.2. Jesus falava de um lugar muito além do véu, onde os verdadeiros adoradores poderiam estar;
2.3. A verdadeira adoração não é nem um pouco cerimonial, mas vem de um coração quebrantado (Sl 51:17).

3. Vs.22 – “...porque a salvação vem dos judeus.”

3.1. Jesus, que era judeu referia- se a ele mesmo como sendo o caminho para a salvação e toda a essência da verdadeira adoração;
3.2. Ele se fez sacrifício por nós e toda nossa adoração a Deus centraliza- se nele.

4. Vs.23 - “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o pai em espírito e em verdade ...”

4.1. A partir daqui estabeleceu- se que haveria uma diferença entre os verdadeiros adoradores e os falsos adoradores;
4.2. Todos adoram alguma coisa. Todos colocam algo ou alguém em primeiro lugar na sua vida;
4.3. Na igreja e no mundo estamos cheios de adoradores, a questão é: Quem ou o que é o motivo de sua adoração?

5. Vs.24 – “Deus é Espírito...”

5.1. Espírito (ruach): Fôlego, vida;
5.2. Coisas e pessoas “mortas no Espírito” não podem adorar a Deus porque ele é vivo (Is 38:18, 19).

6. Vs.24 – “... e importa que os que o adoram o adorem em espírito...”

6.1. espírito ( pneuma ): Parte do homem capaz de responder a Deus, sopro vital;
6.2. Quando adoramos em espírito adoramos com o que temos de mais profundo. Deus nos conhece melhor do que nós mesmos nos conhecemos, ele trata com o nosso espírito pois ali estão as torres mais altas em que guardamos as jóias de nosso coração; ali ocorrem as transformações, ali está o que temos de melhor e também o pior que freqüentemente queremos ocultar.

7. Vs.24 – “... e em verdade”.

7.1. Verdade (aletheia): sinceridade, realidade;
7.2. Deus não está buscando super- homens ou super- mulheres. Busca pessoas de coração sincero adoram e confiam no Senhor mesmo em circunstâncias adversas;
7.3. Em verdade significa que independente da realidade em que nos encontramos, o Senhor nos conhece e nos aceita se estamos dispostos a obedece- lo. Ele nos fala como quer que sejamos, nos limpa e nos purifica dos pecados e seja qual for o vale em que estivermos atravessando ainda assim conseguiremos o adorar.
7.4. O verdadeiro adorador não e destaca por que adora a Deus quando tudo vai bem. Seu caráter é mostrado quando todas as coisas lhe dizem para murmurar e ele consegue extrair motivos da realidade em que se encontra para adorar ao Senhor.

8. Vs.23 - “... porque o Pai procura tais que assim o adorem.”

8.1. Se Deus está procurando, é porque não são muitos os verdadeiros adoradores;
8.2. Deus não está procurando por músicos, cantores ou pregadores; mas está procurando por adoradores;
8.3. Deixe que o Espírito Santo lhe ensine a caminhar de maneira que o agrade e o faça adora- lo em qualquer situação
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