sábado, 7 de maio de 2011

SOMOS NOVAS CRIATURAS

SOMOS UMA
NOVA CRIATURA




 
Havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. De noite Nicodemos foi ter com Jesus e disse-lhe: "Rabi, bem sabemos que és Mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que Tu fazes se Deus não fôr com ele" (João 3:1 e 2).
E Jesus respondeu e disse-lhe: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus".
E o versículo 4 diz: "E disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer de novo sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe?
Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do espírito não pode entrar no Reino de Deus.
O que é nascido da carne é carne, o que é nascido do espírito é espírito."
Este homem era príncipe de uma sinagoga; era assim como que um pastor. Foi ter com Jesus e Jesus disse-lhe que ninguém podia entrar no Reino de Deus se não nascesse de novo.
Jesus disse que ninguém entraria no Reino de Deus se não tivesse nascido de novo. Já vamos ver o que é nascer de novo.
Quando uma mãe da à luz um bebê e rompem-se as águas onde o bebê está no ventre da mãe, ela dá à luz um bebê.
Daí Jesus ter falado sobre o nascimento das águas e o nascimento do espírito.
Quando uma pessoa entra neste mundo nasce das águas da bolsa que estava no ventre da sua mãe e onde o bebê esteve guardado.
A pessoa quando nasce neste mundo nasce com uma natureza errada. Pelo que para entrar no Reino de Deus ele tem de nascer do espírito. Como se nasce do espírito? Como se nasce de novo?
PARA NASCER DE NOVO É PRECISO:
1) Crer em Jesus, que Ele morreu por todos nós na cruz do calvário.
2) Crer que Jesus derramou o seu sangue como pagamento pelos nossos pecados.
3) Crer que Jesus ressuscitou dos mortos para nossa justificação.
4) Entregar a sua vida a Jesus, e recebê-Lo como "seu" Salvador e Seu Senhor.
Jesus levou as nossas enfermidades para em troca nos dar saúde. Jesus levou a nossa pobreza para em troca nos dar prosperidade. Jesus levou todos os nossos pecados para em troca nos dar vida eterna.
Ninguém entra no Reino de Deus se não fizer de Jesus o Senhor da sua vida.
Por exemplo: se você quiser entrar nos Estados Unidos da América tem de pedir autorização e submeter-se às autoridades do país.
Assim do mesmo modo, se você quer entrar no Reino de Deus tem de se submeter ao Rei que é Jesus. É preciso receber Jesus como seu Salvador e seu Senhor. Jesus é um "gentleman", não vai entrar na vida de ninguém se não fôr convidado a tal. E é precisamente no momento em que você entrega a sua vida a Jesus e acredita naquilo que Jesus fez na cruz que acontece o milagre dentro de si, no seu espírito, no seu coração.
Jesus retira a natureza velha e põe a natureza de Deus dentre de si. A ISTO SE CHAMA "NASCER DE NOVO"!
Você passou a ser uma nova criatura, não por fora, mas por dentro.
A Bíblia diz que o homem é um espírito, tem uma alma e vive dentro de um corpo. O seu verdadeiro eu é o espírito e é essa parte que Deus salva.
Todas as pessoas que nascem neste mundo, quer acreditem quer não, quer saibam quer não, são escravas de satanás.
Toda a gente quando nasce é escrava de satanás, pelo simples fato de que os nossos pais, Adão e Eva, pecaram e ficaram com a natureza errada e, ao darem à luz filhos, deram à luz filhos com a natureza errada.
O espírito com a natureza errada não tem poder para se transformar a si próprio.
A religião estabelece regras às pessoas. Regras não trazem salvação. Isto é uma coisa falsa. Ninguém é salvo por obras, apenas por Jesus Cristo. Sã Jesus tem o poder de o salvar e mais ninguém tem esse poder.
Ninguém é salvo pelo seu próprio esforço, por ser uma boa pessoa, por ter as contas em dia, por nunca ter feito mal a ninguém. Salvação não vem pelas obras.
Efésios 2:8-9 "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se glorie."
Salvação só vem pela fé em Jesus Cristo e fé no que Jesus fez por nós. Jesus foi feito em tudo o nosso substituto, levando na Cruz os nossos pecados, para em troca nos dar Vida Eterna com Deus.
Em Efésios 2:8 diz: "pela Graça sois salvos ..." .
GRAÇA significa um favor que não é merecido. Quando os pais dão alimento a seus filhos estes não pagam nada por essa comida. Porque é que os pais fazem isso aos filhos? Porque amam os filhos. Os filhos nada fizeram para merecer uma cama, mobília, refeições, escola e roupa.
O que é que nas fizemos para merecer da parte de Deus Salvação? Não fizemos nada.
O que é que nas demos a Deus? Nada! A maior parte das pessoas só dá os seus problemas e aborrecimentos. Mas Deus mesmo assim nos ama.
Quando Deus nos salva é por amor, é por graça, é de "borla"! Ninguém merecia coisa nenhuma, mas Deus faz isso pelo amor que Ele tem por nós.
Se as obras comprassem Salvação, Jesus não tinha precisado de vir à terra. Bastava fazermos boas obras e pronto.
NÃO, meus amigos! Não há obra nenhuma que chegue para comprar a sua Salvação. Foi preciso Jesus vir à terra e pagar com o Seu sangue o preço da nossa salvação.
Por exemplo: nos Estados Unidos os negros, por volta do ano 1800, eram escravos da população branca.
Uma criança negra, no dia em que nascia era automaticamente escrava dos brancos. E repare no seguinte:
- o bebê negro não pediu para nascer;
- o bebê negro não escolheu a sua côr;
- o bebê negro não escolheu o País onde nasceu.
O bebê negro nasceu nos Estados Unidos, durante o período da escravatura e por isso era automaticamente um escravo.
E assim somos nós. Todas as pessoas que nascem neste planeta, quer queiram quer não (não faz diferença nenhuma) são escravos de satanás.
O próprio Jesus disse que o diabo era o príncipe deste século, deste sistema, motivo porque o mundo está no caos em que está. Porque o diabo só vem para matar, roubar e destruir (João 10:10).
No tempo da escravatura um escravo só era solto, só era liberto, se houvesse alguém de direito, neste caso um branco, com dinheiro, que fosse comprar a sua libertação.
O próprio escravo não se podia salvar a si mesmo. Ele bem podia trabalhar horas a fio, o dia todo, que isso não iria trazer a SUA LIBERTAÇÃO.
SE ALGUÉM
ESTÁ EM CRISTO
É UMA NOVA CRIATURA
"Se alguém está em Cristo" refere-se às pessoas que já receberam Jesus e que por isso estão salvas.
II Coríntios 5:17 - "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo."
Ser uma nova criatura significa ser de uma nova raça, uma nova pessoa; que o velho homem já morreu. Na verdade somos mais que Super-Homens.
Hitler quis fazer uma raça especial de pessoas. Não conseguiu! Mas Jesus fez isso conosco. Temos que saber viver como vencedores aqui na terra.
Nós somos uma espécie nova. Quando recebemos Jesus como nosso Salvador, fomos feitos novas criaturas, não no corpo, mas sim no espírito. O nosso exterior não muda, o interior é que muda.
A transformação é de dentro para fora; dá-se dentro de nós, no nosso verdadeiro eu, que é o espírito. A nossa salvação é cá dentro, no espírito. Não é por fora, pois aí você parece o mesmo; mas é por dentro, no seu verdadeiro eu, que você fica diferente.
AS COISAS VELHAS JÁ PASSARAM
Fala dos nossos pecados, da nossa natureza errada. Cristianismo não é uma religião, porque não é nenhuma imposição, é uma vivência de dentro para fora. É uma transformação interior, é Jesus, o Espírito de Deus, a natureza de Deus que entra dentro de nós. Aqui está o verdadeiro cristianismo.
A Religião tenta fazer com que as pessoas sejam diferentes por fora, IMPONDO LEIS E REGRAS que não levam a parte nenhuma e cheira a "mofo"!!!
Colossenses 2:20-23 - "Se pois vocês já estão mortos com Cristo e se libertaram em relação aquelas noções religiosas, rudimentares, de inspiração humana, porque vos carregam ainda de novos mandamentos como se nada tivesse mudado em relação à velha maneira carnal de viver? E continuam a subjugar-vos com regras como: 'Não toques nisto, não comas disso, não uses aquilo!' Tudo isso não passa de meros preceitos terrenos, inventados por seres humanos. No fim de contas, todas essas coisas que vos proibem, são justamente para as pessoas se servirem delas.
Essas doutrinas podem ter uma certa aparência de sabedoria, revelam devoção voluntária, humildade, disciplina do corpo, mas no fim de contas não têm espiritualmente nenhum valor, apenas servem o orgulho pessoal daqueles que se vão gabar, depois de conseguir dominar alguns dos seus instintos." (extraído de "O Livro")




O HOMEM É UM ESPIRITO, TEM UMA ALMA E VIVE NUM CORPO
Antes de avançarmos, vamos ver que o homem é um espírito, tem uma alma e vive num corpo. Saber diferenciar o espírito, a alma e o corpo no homem é fundamental para o entendimento das coisas espirituais.
I Tessalonicenses 5:23 - "E o mesmo Deus vos santifique em tudo; e em todo o vosso ESPÍRITO e ALMA e CORPO, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo".
Hebreus 4:12 - "Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à DIVISÃO DA ALMA E DO ESPÍRITO, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração".
A Biblia fala-nos em três coisas distintas. Corpo, alma e espírito. O verdadeiro eu não é o corpo, mas sim o espírito. Nãs temos uma alma - relacionado com a mente, pensamentos - vivemos dentro de um corpo - é como um casaco (estamos vestidos com carne).
O nosso corpo é como que um casaco que veste o seu espírito. Então o seu corpo mexe, porque o seu interior está a mexer. Mas, um dia, quando você sair deste corpo, o corpo já não mexe mais.
Isto pode parecer esquisito para quem ouve pela primeira vez, mas quando você sabe a verdade, deixa de ter medo da morte. Por isso Jesus disse:"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (João 8:32).
A GRANDE QUESTÃO NÃO ESTÁ QUE A PESSOA MORREU, MAS SIM, PARA ONDE ESSA PESSOA FOI QUANDO DEIXOU AQUELE CORPO.
ESTA É QUE É A GRANDE QUESTÃO... .
Jesus claramente diz que quando alguém morre ou vai para o Céu ou Seio de Abraão ou vai para o inferno ou Hades.
Há um abismo entre os dois lugares de modo que ninguém pode mudar de um sítio para o outro.
Quem vai para o Céu, glória a Deus, nunca mais sai de lá - e quem vai para o Inferno, infelizmente também nunca mais de lá sai.
Sabe qual é a única coisa que faz com que uma pessoa vá para o Inferno? É ela não ter entregue a vida a Jesus.
SALVAÇÃO SÓ SE GANHA NA TERRA!
No dia do Julgamento Final há-de haver aquelas pessoas condenadas pelos seus pecados e vão para o inferno, pois não entregaram as suas vidas a Jesus, pelo que não receberam a Graça de Deus. Vão para o Inferno por não terem crido receber Jesus; preferiram mais andar nos seus pecados.
ESPÍRITO
É o nosso espírito que Deus salva. O nosso espírito habita na região das entranhas (não vou agora discutir esse ponto do local do nosso espírito).
Jesus disse que habita dentro do nosso espírito e que rios de água viva brotarão de dentro do nosso ventre (João 7:38).
Repare que quando você se assusta ou quando ri, põe as suas mãos na zona do estômago, porque é lá que você habita.
O espírito do homem é a parte onde Deus habita. Quando Deus nos fala, fala ao coração. A nossa consciência é a voz do nosso espírito. É uma voz interior, suave, que mostra o que está certo e errado. É a voz interior que nos faz sentir culpados quando erramos.




ALMA
A alma do homem é o centro da personalidade humana e divide-se em três partes: as emoções, que é a parte que recebe informações dos cinco sentidos; a mente, que é a parte que pensa (o intelecto), em função das informações recebidas através dos cinco sentidos; e a vontade, onde se fazem as decisões.
CORPO
Quando morrermos um dia vamos despir este corpo.
O corpo do homem é a parte "visível", palpável do homem. É como que a "casa" onde o espírito mora. É onde Deus habita e onde nós habitamos também.
Com o corpo nós contactamos o mundo exterior, através dos cinco sentidos: olfacto, cheiro, tacto, visão e audição. Os cinco sentidos são como as portas e janelas da nossa "casa" que é o corpo.
Quando recebemos Jesus como nosso Senhor e Salvador, Deus retira do nosso espírito toda a natureza de pecado, cheia de ódio, rancor, vingança... e enche-nos com a Sua Presença. Passamos pois a ter a natureza de Deus dentro de nós: amor, gozo, paz, longanimidade, bondade, fé, mansidão e temperança.
Deus nos dá também Vida Eterna e Ele passa a viver dentro de nós.
I Coríntios 3:16 - "Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?"
Se Deus habita dentro de si, cabe a si tirar partido dessa presença de Deus e ouvir a Sua voz. É dentro do seu coração que está o maior tesouro que jamais pode existir, e é do seu coração (espírito) que vão sair os fluxos de vida.
PROVÉRBIOS 4:23 - "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida"

sexta-feira, 6 de maio de 2011

POLITICA

ESTA E À HORA DO ASSUNTO “POLITICA”
“O QUE NÃO CONSIGO ENTEDER DE IMEDIATO”
                                              
                   Primeiro, não consigo entender porque grupos que não têm o Espírito de Deus, quando chegam nessas épocas de eleições, se unem, apresentam seus candidatos, vãos as ruas, defendem suas idéias, mostram literalmente a cara, vestem a camisa e lutam incansavelmente pelo que desejam alcançar, dando-nos um exemplo de persistência.
                     Precisamos sim de mais ímpeto, disposição de partir sem medo e buscar os nossos ideais, mesmo que eles pareçam distantes de nós por qualquer que seja o motivo. Jamais podemos esquecer que Davi era apenas um jovem aparentemente indefeso e Golias, há! Golias! Era o “cara”, o terror do momento, mas com umas poucas pedras e determinação certa e segura, Davi mostrou que muito se pode fazer.
                     Segundo, levam candidatos apresentados por eles, que se comprometem, de modo que sendo eleitos, que na maioria das vezes o são, defendem as idéias dos seus grupos, independentes de opiniões contrárias.
                    Terceiro, na maioria dos casos são grupos pequenos e muitas vezes, ou melhor, nunca tem a importância que os evangélicos têm, mas, mesmo assim, lutam pelas suas idéias com todas as forças possíveis. Uma das palavras que deu força as idéias de Maquiavel no seu livro de alcance mundial intitulado “o príncipe”, foi que os fins justificam os meios.

                     Fica evidente que para nós cristãos isso não pode ser jamais da mesma forma, e que as nossas opiniões a esse respeito têm outra linha de entendimento, partindo-se mais para uma boa escolha. Essa escolha deverá envolver uma pessoa que tenha vocação para exercer esse tão árduo sacerdócio que é a política partidária, e que sobre tudo, tenha compromisso com Deus e com a Igreja que seve ao Senhor.         Entretanto, nós o povo de Deus, quando chega nesse momento, em que o país e a igreja mais precisam, então em vez de seguirmos a frente e nos unirmos, na hora “H” nos dividimos e constantemente perdemos. Na expressão de Lucas encontramos facilmente explicações porque somos muitas vezes derrotados dentro desse contexto.
                                                         
           
E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz”, (Luc 16.8).
                     Sim, nos dividimos na maioria das vezes alegando que política não é coisa de cristão, que Deus não quer que o determinado irmão ou Irmã seja candidato (a) que ele (a) vai se corromper.  E assim vai uma serie de justificativas sem fundamentos, e na hora de solicitar a quebra de um imposto, uma taxa contributiva arbitrária, amenizar uma lei severa, solicitar o cancelamento de uma medida provisória  estranha contra a igreja, começamos a lamentar e rastejar novamente, porque não temos quem erga a voz por nós onde deveríamos ter um vereador, um prefeito, ou um deputado, um senador e um ministro cristão.
                      Geralmente, a nossa liderança enfrenta um verdadeiro desfile de candidatos, que aparecem nas igrejas quando se avizinham às campanhas e até fazem promessas que parecem verdadeiras. E uma boa quantidade deles, apresentados por irmãos, que sem consciência política alguma, já se compromete alegando que têm liderança e que podem levar esse ou aquele cidadão a uma vitória, muitas vezes por já ter negociado nas entrelinhas algumas pequenas coisas que nem vale apena expô-las.
                      É hora de entendermos que a igreja precisa ocupar espaços importantes no poder legislativo. Temos que ter representantes nas mais altas estâncias dos poderes. Um servo de Deus a serviço do público em geral, criado para servir, ao contrário de outros que lá estão que só servem a uns poucos. Só notamos as grandes dificuldades na hora que mais precisamos da doação de um terreno, da aprovação e assinatura de um acordo que vai beneficiar a comunidade, de reivindicar direitos Constitucionais promulgados direcionados para todos, quando só alguns se beneficiam.
                       Até pouco tempo esse assunto era considerando um tabu, porém é extremamente necessário, para alcançar os anseios da sociedade cristã, é bem verdade que a igreja não precisa da política para sua sustentação espiritual, pois essa coluna de sustentação é Cristo Jesus nosso Senhor, a nossa pedra de esquina, mas para sua administração e expansão geográfica, para implantação da sua estrutura patrimonial, para cumprimento de sua missão evangelizadora, obras sociais de grandes relevâncias e para cumprir os seus estatutos, é preciso ter espaço, que são abertos por homens de Deus nos lugares certo, abençoado a igreja.
                      Temos a grata satisfação de termos em nossa cidade, um vice-prefeito crente em Jesus e temos um prefeito temente a Deus. Como consequência, temos acompanhado a diferença no que diz respeito ao tratamento para com a igreja. Dessa forma, é possível ter a igreja sendo tratada com o respeito que ela merece. Vejamos o que diz a Palavra de Deus

“Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” (Jeremias 29: 11)

                          Deus tem pensamento de paz e quer que nós tenhamos o melhor, não só para nós, mas para os nossos filhos, pois este é um ano de escolhas e não de quaisquer escolhas, ou seja, escolhas que poderão mudar a nossa vida para melhor se for consciente, bem refletida.  Estamos seguros, sabendo que além de escolhemos certo, Deus cumprirá pensamentos de paz ao nosso respeito, pois ele só quer o melhor para o seu povo.

                            A política não e um bicho, é uma porta, e se no seu trinco estiver às mãos de um ou vários servos de Deus, esta porta vai está sempre aberta, e por ela sairá soluções para muitas coisas, pois bem aventurada é nação cujo Deus é o Senhor, e porque não dizer a cidade cujo representante é um servo de Deus, que é sustentado pelas orações e tem respeito da maior obra viva na face da terra, a igreja?
Pr. Antonio Fortunato
Telefone – (83) 8841-7502- 

terça-feira, 3 de maio de 2011

O QUE E SER PRESBITERO?????

ESTUDO PARA O MINISTÉRIO: OS PRESBÍTEROS






Verbete: ministro

[Do lat. ministru, 'criado, servo, servidor'.] S. m.

I. Ani, Título genérico para qualquer empregado ou funcionário público de nível mais elevado:

2. Aquele que executa os desígnios de outrem: medianeiro, intermediário, executor, Auxiliar:

3. Membro de um ministério, ministro de Estado.

4. Categoria diplomática abaixo da de embaixador.

S. Aquele que, em nome da Igreja, exerce certas funções sagradas, como pregar, administrar os sacramentos. 6. Pastor protestante.

7. Bras. Designação comum aos juízes do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal Militar, do Tribunal de Contas da União, do Tribunal Federal de Recursos e do Tribunal Superior do Trabalho.

S. Título de ministro de segunda classe. [V. carreira diplomática.] [Deprec.: ministrículo]



Verbete. Obreiro

[Do lat. operariu.1 Adj. e S. M. 1. Obrador. 2. V. operário.



Verbete: obrar

[Do lat. operarei V. t. d.

1 . Converter em obra; fazer, executar, praticar, realizar: 2. Construir, fabricar. 3. Produzir, fazer:

4. Maquinar, urdir; causar: V. int.

5. Fazer um trabalho; realizar uma ação; agir, trabalhar. 6. Proceder, agir, atuar.

7. Surtir efeito (um medicamento).



• 11 Ocorrências da Palavra obreiro: 1 Cr 4:21, 9.30; Sl 14.4; Sl 36.12; 53.4; Lc 10.2,7; 2 Co 11.13; Fp 3.2; 1 Tm 5.18; 2 Tm 2.15

• 39 ocorrências da palavra ministro: 1 Cr 16:4; 2 Cr 29:11; 34:20; Ed 7:24; 8:17; Sl 103:21; 104:4; Is 61:6; Jr 33:21; Ez 44:11; 45:4,5; 46:24; Jl 1:13; 2:17; Lc 1:2; 4:20; At 26:16; Rm 13:4,6; 15:8,16; 1 Co 3:5; 4:1; 2 Co 3:6; 6:4; 11:15,23; Gl 2:17; Ef 3:7; 6:21; Cl 1:7,23,25; 4:7; 1 Ts 3:2; 1 Tm 4:6; Hb 1:7; 8:2







DIFERENÇA ENTRE CARGOS MINISTERIAIS E DONS MINISTERIAIS



Biblicamente falando, existem cinco dons ministeriais relacionados em Ef 4.1 1: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores. Já os cargos ministeriais são dois: bispo/presbítero e diácono. Conforme a própria afirmação bíblica, os dons ministeriais são dados diretamente por Jesus Cristo para "o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo" (Ef 4.12) - um caráter mais instrutivo, portanto; já os cargos ministeriais possuem função estritamente administrativa (At 14.23; Tt 1. 5).





PRESBÍTERO



Líder da igreja. Os presbíteros se dedicavam à direção das igrejas, ao ensino da doutrina cristã e à pregação do evangelho. A palavra grega presbyteros quer dizer "ANCIÃO", mas era usada para os líderes cristãos sem referência à sua idade. Nos tempos do NT os presbíteros também eram chamados de BISPOS (At 20.17,28; I Tm 3.1-7; Tt 1.5-9).



Verbete: presbítero (Dicionário Aurélio)

[Do gr. presbyteros, 'mais velho', pelo lat. presbyteru. S. m.



1. Sacerdote, padre:

2. Superintendente da Igreja protestante; bispo, ancião



1 Timóteo 5:17,19; Tito 1:5; Tiago 5:14; 1 Pedro 5:1; 3 João v.1

No Antigo Testamento, os anciãos de Israel, do povo, ou da congregação, são freqüentemente mencionados. As sinagogas dos judeus eram normalmente governadas por um concílio de anciãos, sob a presidência de um "diretor da sinagoga", cujo oficio talvez fosse transmitido em rodízio, e o povo judeu inteiro estava sujeito ao Sinédrio, composto de setenta e um membros, no que tange às questões religiosas. Durante o período do Novo Testamento, o sumo-sacerdote era o presidente do sinédrio por dever do cargo. Uma organização semelhante foi naturalmente seguida pela Igreja Cristã, e o zaqen (ancião) do Antigo Testamento se tornou o presbyteros (na vulgata senior) do Novo Testamento.

Porém, embora o nome continuasse o mesmo, o conteúdo do oficio foi alterado. A visitação pastoral aos enfermos (Tg 5.14) é uma nova característica notabilíssima dos deveres do ancião cristão. Além disso, embora os anciãos judeus não fossem necessariamente pregadores, alguns de seus equivalentes cristãos labutavam na pregação da Palavra e no ensino da doutrina (1 Tm 5.17). A supervisão geral da congregação permaneceu como sua tarefa primária, e o verbo episkopein é empregado para descrever essa função, em 1 Pe 5.2. os anciãos da Igreja de Jerusalém recebiam dons em favor da comunidade (At 11.30) e participavam de concílios juntamente com os apóstolos (At 15.4,6,23; 16.4). Paulo e Bamabé ordenaram anciãos em todas as igrejas da Ásia (At 14.23); Paulo exortou a Tito para que fizesse outro tanto em Creta (Tt 1.5)- e os anciãos de Éfeso (At 20.17,28) também são chamados como episkopoi ou supervisares, pelo que se torna evidente que os nomes "presbítero" e "bispo" são intercambiáveis dentro do Novo Testamento.

Na Igreja Primitiva o termo presbítero também era intercambiável com o termo pastor, de tal maneira que a referência era ao mesmo cargo. Ele que é chamado presbítero ou ancião por causa da sua idade ou gravidade, também é chamado bispo ou inspetor com referência ao dever que está sobre ele (Tt 1: 5-7; At 20:17-28; Fp 1: 1) Mas, com o passar do tempo, esses três termos começaram a receber significados especiais, e passaram a ser distinguidos uns dos outros. No começo, por isso, não havia diferença entre um presbítero e um bispo (eram títulos diferentes para um mesmo oficio). Mas depois um presbítero podia desempenhar o papel de um bispo, se lhe fosse dada autoridade (temporária) para tanto.





BISPO



Dirigente da igreja cristã. Os bispos se dedicavam ao ensino da doutrina e à pregação do evangelho. Nos tempos apostólicos, o bispo cuidava de uma igreja local e era também chamado de PRESBÍTERO (At 20.17-28; 1 Tm 3.1-7; Tt 1.5-9; 1 Pe 5.1,2). Só mais tarde os bispos se tomaram responsáveis por um grupo de igrejas de determinada região. É tradução do termo grego evpi,skopoj (episkopos) em At 20.28; Fp 1.1; 1 Tm 3.2; Tt 1.7; 1 Pe 2.25. Ainda há o termo evpiskoph, (episkopé), “bispado” em At 1.20





QUALIFICAÇÕES DO PRESBÍTERO



considerações preliminares,



O Presbiterato é desejável (1 Tm 3.1). A Bíblia incentiva aos crentes desejarem exercer este ministério. São usadas duas palavras gregas aqui para desejar: ovre,gw (orégo - significando desejar no sentido de lutar por algo) e evpiqume,w ( epityméo - significando desejar no sentido positivo de desejar ardentemente algo, aspirar, buscar pelo qual se está apaixonado)

O Presbiterato é uma excelente obra (1 Tm 3.1). É mais do que uma simples obra; é uma obra excelente. Outras traduções dizem "tarefa nobre", "boa obra".



Temos agora as qualificações de um presbítero



Irrepreensível (1 Tm 3.2). Deve possuir um bom testemunho, servindo de exemplo ao rebanho. Conforme a Bíblia Na Linguagem de Hoje, "deve ser um homem que ninguém possa culpar de nada.

Marido de uma mulher (1 Tm 3.2). De acordo com o grego, uma refere-se a número. Ou seja: a advertência é que ele não imite o costume da época de se ter mais de uma esposa. Parece também indicar, pela exposição de Paulo em 1 Co 7, de que seria aconselhável ao presbítero não adquirir um segundo casamento caso ficasse viúvo.

Vigilante (1 Tm 3.2). Ou temperante, moderado - não pode ter vícios.

Sóbrio (1 Tm 3.2). Ou prudente nas suas atitudes. Também fala de uso de bom senso.

Honesto (1 Tm 3.2). Deve agir com honestidade tanto com os domésticos da fé quanto com os de fora. A palavra grega também significa modesto, simples, no sentido de ser alguém que se dá com todos indistintamente.

Hospitaleiro (1 Tm 3.2). Deve receber a todos com alegria em sua casa (Hb 13.2).

Apto para ensinar (1 Tm 3.2). não são apenas os mestres e pastores que possuem incumbência de ensinar - o presbítero deve estar bem familiarizado com a Bíblia. As três palavras formam uma só no grego - didática - mostrando a dedicação que se deve ter para tal serviço.

Não dado ao vinho (1 Tm 3.3). Deve abster-se de bebidas alcoólicas.

Não espancador (1 Tm 3.3). Conforme outras traduções, não pode ser briguento nem violento. Deve ser um modelo de pai e de esposo, não agredindo nunca fisicamente sua esposa e filhos.

Não cobiçoso de torpe ganância (1 Tm 3.3). Não deve ser cobiçoso nem possuir torpe ganância - não deve ter uma ambição desmedida. Deve possuir um trabalho honesto, pelo qual obtenha uma justa remuneração. Devem abominar o lucro ilícito.

Moderado (1 Tm 3.3). Ou cordato, que é uma tradução melhor, no sentido de que deve ser uma pessoa gentil, amável, tolerante (com as pessoas, não com o pecado), longânimo, a exemplo do próprio Jesus (2 Co 10.2 - a mesma palavra grega é aqui usada).

Não contencioso (1 Tm 3.3). Conforme outras traduções, deve ser inimigo de contendas e deve ser pacífico.

Não avarento (1 Tm 3.3). Conforme o grego e algumas traduções, não deve amar o dinheiro (Mt 6.24; Lc 16.13 - Mamom também é traduzido como "riquezas").

Deve cuidar da Igreja como se estivesse cuidando da sua própria família (1 Tm 3.4,5). Aqui fica bem claro que se não possui capacidade de cuidar da própria família, igualmente não tem capacidade de administrar a Igreja de Deus (v. 5). O sentido de governar não é o de fazer o que bem entende - e sim ter o senso de responsabilidade, direção, superintender, dar a devida atenção, ser protetor e guardião. Quanto aos filhos, de acordo com a Bíblia na Linguagem de Hoje, "saber educar os seus filhos de maneira que eles lhe obedeçam com todo o respeito".

Não neófito (1 Tm 3.6), ou seja, alguém que não seja convertido a pouco tempo. A razão apresentada é "para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo". Existe o perigo para o novo convertido em ver de maneira errada o objetivo de seu ministério. A seriedade do perigo é tratada comparando-se ao pecado de Lúcifer: "não deve ser alguém convertido há pouco tempo; se for, ele ficará cheio de orgulho e será condenado como o Diabo foi" (Bíblia na Linguagem de Hoje).

Que tenha bom testemunho dos que estão de fora (1 Tm 3.7). O testemunho dos que não são crentes também conta - e não apenas da Igreja. E isto "para que não caia em afronta e no laço do diabo" ou conforme outra tradução, "para que não fique desmoralizado e não caia na armadilha do Diabo".

Que tenha filhos fiéis (Tt 1.6). Ou crentes, conforme outras traduções- deve esforçar- se para que todos os seus filhos sejam crentes, mas nunca obrigá-los (Zc 4.6). Uma cuidadosa educação e fervorosas orações são recomendáveis para esse fim.

Que não possam ser acusados de dissolução (Tt 1.6). Não podem viver dissolutamente. O que é dissolução? É cometer atos sem preocupar-se com as conseqüências - o que lhe importa é o aqui e o agora. Veja o triste exemplo do filho pródigo (Lc 15.13). Conforme a Bíblia na Linguagem de Hoje, não podem ter fama de maus.

Não desobedientes (Tt 1.6). Não podem ser insubmissos ou insubordinados.

Deve ser irrepreensível como despenseiro da casa de Deus (Tt 1.7). Deve ter responsabilidade com o trabalho de Deus. A palavra despenseiro aqui no grego (oivkono,moj - oikonomos) também é traduzida em outras passagens como mordomo (Lc 12.42; 1 Co 4.1,2; 1 Pe 4.10). Somos mordomos das coisas de Deus.

Não soberbo (Tt 1.7) - ou seja, não pode ser orgulhoso - ver também Jó 26.12; SI 19.13; 138.6; Pr 8.6; Ez 21.26; Tg 4.6; 1 Pe 5.5.

Não iracundo (Tt 1.7). Isso quer dizer que não pode ter ira no coração. A Atualizada traz "não irascível", que quer dizer "não irritável", "não encolerizável". O presbítero não pode ser inclinado à ira, de temperamento explosivo, nem ”ter mau gênio".

Amigo do bem, justo, santo e temperante (Tt 1.8). Deve zelar por tudo o que é bom e o que representa o bem; deve ser justo em todas as suas atitudes e decisões; deve viver uma vida de santidade; e deve saber controlar-se a si mesmo.

Reter firme a fiel palavra (Tt 1.9). A Atualizada explica melhor: "apegado à palavra fiel". Precisam preocupar-se em pregar somente aquilo que está de acordo com a Palavra, evitando ensinar o que não convém (Tt 1.11), não inventando "fábulas" e nem se comprometendo com mandamentos humanos que estão em aberto conflito com a Bíblia (Tt 1.14). Assim, estará apto tanto para admoestar com a sã doutrina (a Igreja) como para convencer os contradizentes (tantos os de dentro como os de fora).

Não pode ser escolhido precipitadamente (1 Tm 5.22). Deve-se seguir estritamente a orientação do Senhor, para que não haja posteriores prejuízos ao bom andamento da obra.

"Não desprezes o dom que há em ti" (1 Tm 4.14). Isto mostra que embora o presbiterato não esteja incluído diretamente entre os dons ministeriais, é um dom no sentido de ser um presente do Pai o simples privilégio de estarmos exercendo esta obra excelente (1 Tm 3. 1).



Aqui vale uma última observação concernente à imposição de mãos. Existem 25 menções a este ato em o Novo Testamento (Mt 9.18- 19.13, 1 5 Me 5.23;. 6.5; 7.32; 8.23,25; 16.18 Lc 4.40; 13.13 At 6.6- 8.17 - 19; 9.12,17- 13.3- 19.6; 28.3,8 1 Tm 4.14; 5.22 2 Tm 1.6 Hb 6.2). Principalmente nos evangelhos estava relacionado a curas. Em Atos está mais relacionado a oração pelo batismo com o Espírito Santo. Em Hebreus 6.2 está relacionado como um dos preceitos importantes do Cristianismo. Mas somente nas epístolas encontramos uma referência clara ao ato de ordenação. Era algo feito pelos presbitério (1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6), como símbolo da investidura para o cargo (1 Tm 5.22). Presbíteros (e conseqüentemente pastores) eram consagrados por imposição de mãos (1 Tm 4.14; 2 Tm 1.6), e também missionários para o campo (At 13.3) e até mesmo diáconos (At 6.6).







ESTUDO PARA OS DIÁCONOS



DIÁCONO é uma forma aportuguesada da palavra grega dia,konoj (diaconos), significando um "corredor" (parece derivar de um antiga raiz que significa correr), daí “mensageiro", "servo". Na Antiga Grécia, era um termo que denotava um escravo especial, geralmente não nascido nesta condição, mas aprisionado em guerra. Eram escravos de confiança, treinados para trabalhos mais refinados, como servir à mesa de seu senhor, executando fielmente o seu querer - principalmente fora de sua presença. Por isso, passou a referir-se ao especialista em atender às mesas - o moderno "garçom". Embora em português apareça apenas quatro vezes, esta palavra grega está presente 29 vezes em 27 versículos do Novo Testamento, sendo 15 vezes traduzida por "ministro", 4 vezes por “servo", 2 vezes por "empregado", 1 vez pelo verbo servir, e 2 vezes por "serviçal" (veja lista completa no final da apostila). Assim, embora Paulo seja um apóstolo, ele valoriza o serviço diaconal designando-se a si mesmo "diácono" (2 Coríntios 6.24 e Efésios 3.7, que em português foi traduzido "ministro"). O próprio Jesus Cristo, chamado de Bispo (ou seja, presbítero) de nossa alma (1 Pe 2.25), mostrando assim a importância do presbítero, também valoriza o diaconato quando é chamado no grego "diácono da circuncisão" (Romanos 15.8 - em português traduzido como "ministro da circuncisão"). Os apóstolos também declaram que o diaconato é um "importante negócio" (At 6.3). É possível que os “socorros", que figuram em 1 Coríntios 12.28, incluam os diáconos.

Por um longo período tinha existido um sentimento de ciúme mútuo entre os "Hebreus," ou judeus propriamente ditos, que falavam a língua sagrada da Palestina, e os "Helenistas," ou judeus de fala grega, que haviam adotado a língua grega, e liam a versão Grega (Septuaginta) da Bíblia ao invés da Hebraica. Esse ciúme apareceu cedo na comunidade cristã. Era alegado pelos Helenistas que suas viúvas eram esquecidas na distribuição diária de donativos. Os apóstolos conseqüentemente recomendaram os discípulos a procurarem por sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo, e homens de comprovada sabedoria, que encarregariam-se totalmente dessa distribuição, liberando-os para se dedicarem inteiramente às funções espirituais do seu oficio (At 6:1-6). Isto foi então feito. Sete homens foram escolhidos, que aparentavam pelos seus nomes ser Helenistas. O nome "diácono" não é aplicado a eles em nenhum lugar do Novo Testamento; eles são simplesmente chamados "os sete" (At 21:8). O oficio deles era primeiramente secular, porém tornou-se posteriormente também espiritual; entre outras qualificações eles também precisavam estar "aptos a ensinar" (1 Tm 3:8-12). Tanto Filipe como Estevão, que eram dos "sete", ensinavam; eles faziam o “trabalho de evangelistas" (At 6. 1; At 21. 8; 1 Tm 3. 8).





Temos a seguinte lista de qualificações para os diáconos:



Boa Reputação (At 6.3). Conforme o grego, isso quer dizer que deveriam ter um bom testemunho cristão.

Cheios do Espírito Santo (At 6.3). Deveriam ter sido participantes da experiência pentecostal, assim como fora com os apóstolos. Em outras palavras, batizados com o Espírito Santo. Embora este requisito não esteja alistado para os presbíteros, devemos considerar três coisas: 1) é bênção necessária para todos os crentes, independente de exercer ou não o ministério; 2) o apóstolo Pedro declara também ser presbítero, e era batizado com o Espírito Santo (1 Pe 5.1 comparado com At 2); 3) se pensarmos que possivelmente os presbíteros consagrados já haviam sido diáconos, eles já eram batizados com o Espírito Santo.

Cheios de Sabedoria (At 6.3). Conforme colocado pelo versículo, seria ação direta da atuação do Espírito Santo. Esta sabedoria, além de espiritual, precisava ser terrena, para que eles pudessem lidar com as questões práticas do dia a dia. Isto inclui sabedoria para administrar, lidar com murmurações, finanças - apresentando habilidade portanto para soluções práticas.

"Semelhantemente..." (1 Tm 3.8). Isto mostra que, embora muitos considerem o ofício diaconal sem muita importância, o mesmo que é exigido de presbíteros e pastores é exigido dos diáconos. O fato de exercerem o diaconato não quer dizer que serão menos espirituais.

Honestos (1 Tm 3.8). Ou respeitáveis: não conseguirão respeito se não forem honestos.

Não de língua dobre (1 Tm 3.8). Ou de uma só palavra. Veja Mateus 5.37, 2 Coríntios 1.17 e Tiago 5.12. Na administração, é necessário possuir o mesmo falar com todos.

Não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância (1 Tm 3.8). O mesmo já dito acerca dos presbíteros. Talvez seja repetido para enfatizar algo de suma importância. "Não cobiçosos", junto com "não avarentos" (1 Tm 3.3), mostra que seria necessário serem dízimistas para darem o exemplo.

Guardar o mistério da fé (1 Tm 3.9). O diácono deve ser alguém de profundas convicções cristãs; além disso, deve zelar pela boa doutrina. Conforme a Bíblia Na Linguagem de Hoje "Eles devem se apegar à verdade revelada da fé". A exemplo de Estêvão e Filipe, deve estar de tal maneira familiarizado com a Bíblia que também esteja apto a ensinar.

Pura consciência (1 Tm 3.9). Ou uma consciência limpa. Aqui o texto é bem claro: não pode ter uma consciência "pesada", atormentada por culpas de alguma espécie. E, completando a primeira parte do versículo, deve ter a fé cristã de maneira pura, não usando o evangelho para fins próprios.

Devem passar por um período de experiência (1 Tm 3.10). Antes da consagração, devem passar um período em observação. A palavra grega para "provados" aqui fala de provar como a metais. A criação dentro da Assembléia de Deus do cargo de Auxiliar de Trabalho atende bem este propósito. Note que requer-se serem irrepreensíveis, para depois então servirem.



Em 1 Timóteo 3.12 enfatiza-se duas qualidades já ditas anteriormente para os presbíteros: serem maridos de uma mulher e chefes de família exemplares. Conforme 1 Tm 3.2, "uma" refere-se a número, e não à necessidade de ser casado. Isto abre precedente para que o diácono possa ser consagrado solteiro. E, assim como o presbítero, que "governem bem seus filhos e suas próprias casas". São prometidas bênçãos para os que exercerem com probidade o diaconato - incluindo a possibilidade de exercer o presbiterato. Portanto devem ser dedicados (Rm 12.7; 1 Pe 4.1 1).



DIACONISAS (Rm 16.1,3,12; Fp 4.2,3; 1 Tm 3.11; 5.9,10; Tt 2.3,4)





Nessas passagens é evidente que mulheres estavam então engajadas em vários serviços cristãos. Porém em Rm 16.1 o texto grego diz literalmente que Febe era diakonos da Igreja em Cencréia, título este que nossa versão portuguesa traduz "que está servindo", mas com maior probabilidade deve ser traduzido diaconisa, como fazem algumas traduções (em português: A Bíblia na Linguagem de Hoje, a margem da Versão Revisada, e a Bíblia de Jerusalém; e as traduções estrangeiras - a inglesa Revised Standard Version, a italiana La Nuova Didati (1991), a versão revisada francesa de Louis de Segond e a espanhola Reina-Valera revisão de 1960).

Plinio faz menção a elas em sua carta a Trajano (110 A.D.): sendo governador da Bitínia, relata como interrogara, sob torturas, a duas servas que eram chamadas diaconisas, a respeito de ritos cristãos. O certo é que pelos fins do século III d.C. já havia uma ordem bem definida das diaconisas, um oficio formal. Epifânio, que viveu entre os anos 315 e 403 d.C., bispo de Constância (Salamina), capital da ilha de Chipre, dá o seguinte testemunho: "Embora exista uma ordem de diaconisas na Igreja, elas não atuam em serviços sacerdotais, nem fazem qualquer coisa dessa categoria. Antes, devido à modéstia do sexo feminino, elas ajudam por ocasião do batismo, ou na inspeção de casos de enfermidade, ou de sofrimentos, e quando o corpo de alguma mulher tem que ser exposto, para que não seja visto pelos homens oficiantes. Este só é visto pelas diaconisas, que é dirigida pelo sacerdote para examinar a mulher, quando seu corpo é despido" (Adv. Haer. 3.2,79). No Oriente, a partir do século VIII d.C., o ofício das diaconisas começou a desaparecer. No Ocidente, não há qualquer menção a diaconisas depois do século XI - o ofício das diaconisas foi paulatinamente substituído pelo oficio das freiras enclausuradas. No meio evangélico houve um reavivamento desse oficio no século XIX, tornando-se popular entre luteranos, anglicanos, metodistas e presbiterianos.

Embora 1 Timóteo 3.11 tenha sido interpretado como instruções à esposa do obreiro, na verdade aqui também temos as qualificações requeridas para as diaconisas. Devem ser honestas (ou respeitáveis, conforme outra tradução), a mesma requerida pelos diáconos (1 Tm 3.8); não maldizentes, ou melhor, não caluniadoras, nem acusadoras, nem faladeiras (aqui é usada no grego a palavra diabo,louj (diabolous), derivada de dia,boloj (diábolos) - diabo, palavra grega que quer dizer "acusador"; a exortação é para não ser igual ao diabo, acusador!); sóbrias (ou temperantes), a mesma requerida para os presbíteros (1 Tm 3.2); e fiéis em tudo - tanto ao marido, à sã doutrina, às autoridades eclesiásticas, etc....



dia,konoj (diakonos – 29 vezes em 27 versículos)





Mt 20.26; 22.13; 23.11; Mc 9.35; 10.43; Jo 2.5,9; 12.26; Rm 13.4; 15.8; 16.1; 1 Co 3.5; 2 Co 3.6; 6.4; 11.15,23; Gl 2.17; Ef 3.7; 6.21; Fp 1.1; Cl 1.7,23,25; 4.7; 1 Tm 3.8,12; 4.6



Na Almeida Revista e Corrigida, este termo grego aparece:

4 ocorrências na Almeida Corrigida da palavra diácono, 3 sendo tradução literal da palavra grega diakonos (Fp 1.1; 1 Tm 3.8,12) e um versículo (1 Tm 3.13) sendo tradução do verbo diakone,w (diakoneo), “servir”.

15 vezes traduzido por ministro (Rm 13.4; 15.8; 1 Co 3.5; 2 Co 3.6; 6.4; 11.15,23; Gl 2.17; Ef 3.7; 6.21; Fp 1.1; Cl 1.7,23,25; 4.7; 1 Tm 4.6)

4 vezes traduzido como servo (Mt 22.13; 23.11; Mc 9.35; Jo 12.26)

Uma vez traduzido pelo verbo servir (Rm 16.1)

2 vezes traduzido por empregados (Jo 2.5,9)

2 vezes traduzido por serviçal (Mt 20.26; Mc 10.43)





Se tem uma coisa que tem me incomodado bastante é a "consagração de obreiros". Tenho observado a maneira como ela acontece e a luta de cada pastor para apresentar o maior número possível de novos obreiros para serem consagrados.

Em consequência disto tenho observado o quanto os crentes aspiram uma consagração ou uma ascenção ministerial, como se isso já fosse a nossa coroação na glória.

Mas, o que me incomoda é exatamente a questão QUANTIDADE X QUALIDADE.

É justo o que estamos assistindo no Reino de Deus? É justo que tenhamos em cima de nossos púlpitos tantas pessoas totalmente despreparadas para a função para a qual foi consagrada? É justo que alguém ascenda ministerialmente somente por ser "chegado" do pastor?

Se você acha que estou exagerando, analise comigo. Façamos uma entrevista com cem presbíteros e perguntemos a cada um se ele encontra-se preparado para ministrar uma cerimônia fúnebre, ou uma cerimônia de casamento, ou um noivado, ou uma Santa Ceia, ou dar um estudo bíblico no culto de doutrina na nossa igreja sede numa eventual ausência do Pastor Presidente.

Perguntemos ainda aos pastores que estão apresentando fulanos e beltranos para serem consagrados a presbítero ou a evangelista se eles confiam em dar o púlpito no culto de domingo para qualquer um desses obreiros que foram recém-consagrados; se eles escalariam um desses novos presbíteros para darem um culto de doutrina ou se eles pediriam a qualquer um desses presbíteros para darem o estudo bíblico na próxima reunião mensal de obreiros...

Meus irmãos em Cristo Jesus, eu acho isto muito sério. Eu mesmo já fui interrogado por um diácono sobre o que é ser um presbítero e quais as funções e prerrogativas de um presbítero e eu quis saber o porquê da pergunta, ao que ele me respondeu que estaria sendo consagrado a presbítero daqui a uma semana e nem sequer havia pregado uma pregação oficial em toda a sua vida cristã. Ele me disse que nunca havia sido professor de uma classe na Escola Dominical e que nunca tinha dirigido um culto de domingo em sua igreja... Pasmem! Ele foi consagrado a presbítero mesmo tendo ouvido meu conselho que não aceitasse essa consagração feita à machado!!!

Afinal de contas, o que é ser um presbítero?

contatos para convites:

Pr, Fortunato
(83) 88341-7502
E-mail  prfortunatofarias@hotmail.com
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