sexta-feira, 6 de maio de 2011

POLITICA

ESTA E À HORA DO ASSUNTO “POLITICA”
“O QUE NÃO CONSIGO ENTEDER DE IMEDIATO”
                                              
                   Primeiro, não consigo entender porque grupos que não têm o Espírito de Deus, quando chegam nessas épocas de eleições, se unem, apresentam seus candidatos, vãos as ruas, defendem suas idéias, mostram literalmente a cara, vestem a camisa e lutam incansavelmente pelo que desejam alcançar, dando-nos um exemplo de persistência.
                     Precisamos sim de mais ímpeto, disposição de partir sem medo e buscar os nossos ideais, mesmo que eles pareçam distantes de nós por qualquer que seja o motivo. Jamais podemos esquecer que Davi era apenas um jovem aparentemente indefeso e Golias, há! Golias! Era o “cara”, o terror do momento, mas com umas poucas pedras e determinação certa e segura, Davi mostrou que muito se pode fazer.
                     Segundo, levam candidatos apresentados por eles, que se comprometem, de modo que sendo eleitos, que na maioria das vezes o são, defendem as idéias dos seus grupos, independentes de opiniões contrárias.
                    Terceiro, na maioria dos casos são grupos pequenos e muitas vezes, ou melhor, nunca tem a importância que os evangélicos têm, mas, mesmo assim, lutam pelas suas idéias com todas as forças possíveis. Uma das palavras que deu força as idéias de Maquiavel no seu livro de alcance mundial intitulado “o príncipe”, foi que os fins justificam os meios.

                     Fica evidente que para nós cristãos isso não pode ser jamais da mesma forma, e que as nossas opiniões a esse respeito têm outra linha de entendimento, partindo-se mais para uma boa escolha. Essa escolha deverá envolver uma pessoa que tenha vocação para exercer esse tão árduo sacerdócio que é a política partidária, e que sobre tudo, tenha compromisso com Deus e com a Igreja que seve ao Senhor.         Entretanto, nós o povo de Deus, quando chega nesse momento, em que o país e a igreja mais precisam, então em vez de seguirmos a frente e nos unirmos, na hora “H” nos dividimos e constantemente perdemos. Na expressão de Lucas encontramos facilmente explicações porque somos muitas vezes derrotados dentro desse contexto.
                                                         
           
E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz”, (Luc 16.8).
                     Sim, nos dividimos na maioria das vezes alegando que política não é coisa de cristão, que Deus não quer que o determinado irmão ou Irmã seja candidato (a) que ele (a) vai se corromper.  E assim vai uma serie de justificativas sem fundamentos, e na hora de solicitar a quebra de um imposto, uma taxa contributiva arbitrária, amenizar uma lei severa, solicitar o cancelamento de uma medida provisória  estranha contra a igreja, começamos a lamentar e rastejar novamente, porque não temos quem erga a voz por nós onde deveríamos ter um vereador, um prefeito, ou um deputado, um senador e um ministro cristão.
                      Geralmente, a nossa liderança enfrenta um verdadeiro desfile de candidatos, que aparecem nas igrejas quando se avizinham às campanhas e até fazem promessas que parecem verdadeiras. E uma boa quantidade deles, apresentados por irmãos, que sem consciência política alguma, já se compromete alegando que têm liderança e que podem levar esse ou aquele cidadão a uma vitória, muitas vezes por já ter negociado nas entrelinhas algumas pequenas coisas que nem vale apena expô-las.
                      É hora de entendermos que a igreja precisa ocupar espaços importantes no poder legislativo. Temos que ter representantes nas mais altas estâncias dos poderes. Um servo de Deus a serviço do público em geral, criado para servir, ao contrário de outros que lá estão que só servem a uns poucos. Só notamos as grandes dificuldades na hora que mais precisamos da doação de um terreno, da aprovação e assinatura de um acordo que vai beneficiar a comunidade, de reivindicar direitos Constitucionais promulgados direcionados para todos, quando só alguns se beneficiam.
                       Até pouco tempo esse assunto era considerando um tabu, porém é extremamente necessário, para alcançar os anseios da sociedade cristã, é bem verdade que a igreja não precisa da política para sua sustentação espiritual, pois essa coluna de sustentação é Cristo Jesus nosso Senhor, a nossa pedra de esquina, mas para sua administração e expansão geográfica, para implantação da sua estrutura patrimonial, para cumprimento de sua missão evangelizadora, obras sociais de grandes relevâncias e para cumprir os seus estatutos, é preciso ter espaço, que são abertos por homens de Deus nos lugares certo, abençoado a igreja.
                      Temos a grata satisfação de termos em nossa cidade, um vice-prefeito crente em Jesus e temos um prefeito temente a Deus. Como consequência, temos acompanhado a diferença no que diz respeito ao tratamento para com a igreja. Dessa forma, é possível ter a igreja sendo tratada com o respeito que ela merece. Vejamos o que diz a Palavra de Deus

“Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.” (Jeremias 29: 11)

                          Deus tem pensamento de paz e quer que nós tenhamos o melhor, não só para nós, mas para os nossos filhos, pois este é um ano de escolhas e não de quaisquer escolhas, ou seja, escolhas que poderão mudar a nossa vida para melhor se for consciente, bem refletida.  Estamos seguros, sabendo que além de escolhemos certo, Deus cumprirá pensamentos de paz ao nosso respeito, pois ele só quer o melhor para o seu povo.

                            A política não e um bicho, é uma porta, e se no seu trinco estiver às mãos de um ou vários servos de Deus, esta porta vai está sempre aberta, e por ela sairá soluções para muitas coisas, pois bem aventurada é nação cujo Deus é o Senhor, e porque não dizer a cidade cujo representante é um servo de Deus, que é sustentado pelas orações e tem respeito da maior obra viva na face da terra, a igreja?
Pr. Antonio Fortunato
Telefone – (83) 8841-7502- 

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